A cabeleireira Jullyana Correia, de 36 anos, mulher transexual que acusou funcionários da Prefeitura de Rio Branco de transfobia nesta terça-feira (8), está sendo acompanhada por uma equipe do Centro de Atendimento à Vítima (CAV) do Ministério Público do Acre (MPAC) para dar seguimento à queixa.
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O CAV acompanhou Jullyana nesta quarta-feira (9) até a Delegacia de Polícia Civil da 1ª Regional e ela registrou um Boletim de Ocorrências (BO) por constrangimento e humilhação.
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Entenda o caso
Jullyana Correia denunciou à reportagem do Correio 68, que foi vítima do crime de transfobia por parte de um funcionário da Prefeitura de Rio Branco, na manhã desta terça-feira (8), depois de utilizar o banheiro do local.
Ela contou que usou o banheiro feminino da sede da prefeitura da capital, como já fez em outras ocasiões. No entanto, ao sair, ela e sua irmã foram abordadas por um homem vestindo um colete do Executivo Municipal. O funcionário, então, teria dito que as irmãs deveriam utilizar o banheiro para deficientes.
“É uma ordem de cima. Pessoas como vocês devem usar o banheiro de deficiente ou o masculino, para evitar constrangimento para as demais mulheres”, disse o funcionário da Prefeitura de Rio Branco.